quinta-feira, 28 de outubro de 2010

tropical de altitude

Clima tropical de altitude

Distribuição atualizada dos tipos de clima segundo a classificação Köppen-Geiger.[1]
██ Af
██ Am
██ Aw/As
██ BWh
██ BWk
██ BSh
██ BSk
██ Csa
██ Csb
██ Cwa
██ Cwb
██ Cwc
██ Cfa
██ Cfb
██ Cfc
O clima tropical de altitude (Classificação climática de Köppen-Geiger Cwa) é um tipo climático que predomina nos planaltos e serras do Sudeste brasileiro. No Brasil, esse domínio tropical de marcante individualidade abrange o sul de Minas Gerais e do Espírito Santo e partes dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, onde altitudes acima de 1000 metros determinam condições especiais de clima.[2]
As temperaturas médias anuais caem para menos de 18°C e a pluviosidade se acentua (sobretudo nas encostas litorâneas) em posição de barlavento.[2] No inverno, as frentes frias originárias da Massa Polar Atlântica podem provocar geadas.
Os climas de altitude apresentam características térmicas e de precipitação que são impostas pela altitude, correspondendo a um agravamento das condições climáticas das áreas envolventes. No verão, as temperaturas raramente ultrapassam os 30°C. O inverno é relativamente frio e a amplitude térmica anual não é muito elevada.
A dinâmica atmosférica é basicamente controlada pela célula de alta pressão subtropical do Atlântico Sul (que configura a Massa Tropical Marítima), sendo ocasionalmente afetada pela Massa Tropical Continental (originária da baixa pressão do Chaco/Pantanal), além dos efeitos desestabilizadores desencadeados pelos avanços da frente polar e oscilações da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).[2]
A ação dos anticiclones móveis, associada à dinâmica da frente polar é particularmente intensa no inverno, especialmente quando reforçada pelo ar polar do Pacífico, de trajetória continental, portanto, menos úmido e mais estável. Nessa época do ano, o Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul tende a deslocar-se para o continente, reduzindo a nebulosidade e as precipitações.[2]
No verão, a ativa evaporação sobre os oceanos transfere enorme volume de vapor d'água para a atmosfera, instabilizando-a e provocando precipitação em toda a região Sudeste. Ocasionalmente, a umidade de origem marítima é parcialmente bloqueada pelo relevo, ocasionando excepcional acréscimo na queda das chuvas nas áreas serranas e graves problemas ambientais, com deslocamento de encostas, enchentes, assoreamentos, além de elevado número de vítimas e prejuízos materiais.[2]
As médias pluviométricas mais elevadas aparecem no trecho paulista da Serra do Mar, onde se assinala a isoieta de 4.000 mm na região de Bertioga e Taiaçupeba. Esse valor só é compatível ao das áreas mais chuvosas do globo, como por exemplo a Ásia das monções.[2]
Nas áreas interiorizadas do Sudeste a precipitação é mais reduzida, com alternância de estação seca e chuvosa. A altitude proporciona boas condições de salubridade e aí se situam conhecidas estações de saúde, como Campos do Jordão, Poços de Caldas e Itatiaia

Tropical Atlântico

Ciclone tropical atlântico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Histórico de todos os registros de ciclones tropicais e furacões que ocorreram no Atlântico Norte. As linhas horizontais no topo do gráfico indicam a tecnologia utilizada na detecção e mensuração das tempestades. É provável que o registro esteja parcialmente incompleto antes da utilização de monitoração via satélite.
Um ciclone tropical atlântico refere-se a um ciclone tropical que se forma no Oceano Atlântico, geralmente no verão ou outono do Hemisfério Norte, com ventos máximos de 119 km/h (74 mph, 33 m/s) em um minuto.[1] Quando aplicado a furacões, "Atlântico" geralmente refere-se a toda a "bacia atlântica", que inclui o Oceano Atlântico Norte, o Mar do Caribe e o Golfo do México.
A maioria das tempestades tropicais e furacões formados entre 1º de Junho e 30 de Novembro. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos monitora a bacia e emite relatórios, observações e avisos sobre as condições climáticas dos sistemas tropicais da bacia do Atlântico como um dos Centros Meteorológicos Especializados em ciclones tropicais, conforme definição da Organização Meteorológica Mundial.
Distúrbios tropicais que alcançam a intensidade de tempestade tropical são nominados de uma lista pré-determinada. Em média, 10,1 tempestades ocorrem em cada temporada, com uma média de 5,9 que se tornam furacões e 2,5 que se tornam furacões maiores (de categoria 3 ou maior). O pico climatológico de atividade dá-se por volta de 10 de Setembro em cada temporada.

Semiárido

O clima semiárido é um tipo de clima caracterizado pela baixa umidade e pouco volume pluviométrico. Na classificação mundial do clima, o clima semiárido é aquele que apresenta precipitação de chuvas média entre 300 mm e 800 mm.
No Brasil
O clima semiárido está presente no Brasil nas regiões Nordeste e Sudeste. Corresponde a uma área de 982.563,3 quilômetros quadrados[1] e é a região semiárida mais populosa do mundo, com 36 milhões de pessoas.
É definido por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. Ao passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. A precipitação pluviométrica é em média cerca de 750 mm/ano, de forma bastante irregular no espaço e no tempo. As altas temperaturas (cerca de 26o C) com pequena variação interanual exercem forte efeito sobre a evapotranspiração que, por sua vez, determinam o déficit hídrico como o maior entrave à ocupação do semiárido e ressaltam a importância da irrigação na fixação do homem nas áreas rurais da Região Nordeste em condições sustentáveis.
A evapotranspiração é a perda pela evaporação. Como o subsolo é rico em rochas cristalinas (de baixa permeabilidade), a formação de aquíferos subterrâneos é inibida. O regime de chuvas rápidas e fortes também impedem a penetração de água no subsolo. Uma outra característica do semiárido brasileiro é a presença de sais nos solos, precipitados pela evaporação intensa, o que inibe a produtividade agrícola.
A programação de pesquisa relacionada ao clima estuda os parâmetros agrometeorológicos que afetam o desenvolvimento e rendimento das culturas – em particular aqueles relacionados com o suprimento de água para os processos metabólicos das plantas. Estudos têm sido realizados para estimar índices de evapotranspiração que são essenciais para um programa de irrigação. Os estudos abrangem as culturas da manga, banana, goiaba, acerola e tâmara.
Com precipitação média de chuvas de menos de 300mm por ano, às quais ocorrem durante no máximo três meses, dando vazão a estiagens que duram às vezes mais de dez meses, Cabaceiras na Paraíba tem o título de município mais seco do país.[2]
Para conviver com a distribuição irregular das chuvas, uma das técnicas mais utilizadas no semi-árido brasileiro é o armazenamento da água em açudes, para utilização nos períodos secos. O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) tem utilizado esta técnica há mais de um século, com a construção de grandes açudes públicos em todos os Estados da região Nordeste.
Clima equatorial
Ocorre na zona climática mais quente do planeta, faixa Equatorial.
A temperatura média anual é superior a 24°C. As chuvas são abundantes, cerca de 2000mm, com pequena amplitude entre o dia e a noite.

Clima tropical
É considerado como transição entre o clima equatorial e o desértico. Apresenta temperatura elevada o ano inteiro.Tem duas estações bem definidas: verão, que ocorre as chuvas, e inverno ameno e seco.
Este tipo de clima ocorre na maior parte do território brasileiro.

Tropical úmido
Se situa na costa leste do Brasil, desde o Rio Grande do Norte até São Paulo.
No inverno se formam frentes frias e em alguns dias a temperatura fica baixa.
As chuvas ocorrem no verão, apenas no litoral nordeste que chove mais no inverno.
É um clima quente e úmido, apesar das “ondas de frios” que ocorrem as vezes.

Tropical típico ou semi-úmido
Este tipo de clima ocorre no região central do Brasil.
As médias de temperatura variam de 20° a 28°C.
Chove por volta de 1500mm por ano.
É um tipo de clima quente e semi-úmido, com chuvas no verão e seco no inverno.






Clima equatorial

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A bacia do rio Amazonas tem um bioma típico dos climas equatoriais.
Distribuição mundial dos climas: a verde carregado as regiões de clima equatorial.
Climograma da localidade amazónica peruana de Iquitos. Veja-se a regularidade térmica e de precipitação. O maior pico de precipitação ocorre em Março e o segundo em Novembro.
Clima equatorial é dos tipos climáticos das regiões intertropicais utilizado no sistema de classificação do clima de Köppen, no qual é denotado pelo grupo Af, para classificar o clima das zonas geográficas caracterizadas pela elevada temperatura média do ar; entre 24º C e 27º C, com média mensal sempre superior a 18º C e pela alta pluviosidade (superior 2 000 mm de precipitação total anual e precipitação média mensal superior a 60 mm em todos os meses do ano). A generalidade das regiões de clima equatorial encontram-se concentradas numa faixa de 5º de latitude em torno da linha do Equador, razão que justifica a atribuição da designação de equatorial dada ao tipo. A dinâmica da atmosfera nestas regiões é dominada pela presença da Zona de Convergência Intertropical e pelo predomínio de fenómenos do tipo convectivo, produzindo precipitação intensa em geral associada a trovoadas durante o período mais quente do dia (início da tarde). As elevadas temperaturas asseguram uma elevada evapotranspiração.
A convergência dos ventos alíseos, a elevada evaporação e as altas temperaturas, assegurando humidades absolutas elevadas, permitem o transporte atmosférico de grandes massas de vapor de água, assegurando que mesmo nas regiões continentais afastadas dos oceanos a humidade relativa do ar se mantêm elevada e a capacidade de geração de precipitação convectiva é elevada durante todo o ano. Nestas regiões é comum a precipitação média anual situar-se entre 3 000 e 3 500 mm anuais, na sua quase totalidade de origem convectiva resultantes da presença sobre a região da célula de Hadley.
Em consequência, nas regiões de clima equatorial não existe uma estação seca definida e a temperatura do ar é elevada durante o ano inteiro, com uma amplitude térmica anual inferior a 4º C e uma amplitude térmica diária inferior a 10º C.

Clima no Brasil

Clima no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O clima do Brasil é muito grande e diversificado em consequência de fatores variados. Dentre eles, destaca-se a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. As massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica.
O Brasil apresenta o clima superúmido com características diversas, tais como o super-úmido quente (equatorial), em trechos da região Norte; super-úmido mesotérmico (subtropical), na Região Sul do Brasil, no sul e planalto paulista do estado de São Paulo, e super-úmido quente (tropical), numa estreita faixa litorânea de São Paulo ao Rio de Janeiro, Vitória, sul da Bahia até Salvador, sul de Sergipe e norte de Alagoas.
O clima úmido, também com várias características: clima úmido quente (equatorial), no Acre, Rondônia, Roraima, norte de Mato Grosso, leste do Amazonas, Pará, Amapá e pequeno trecho a oeste do Maranhão; clima úmido subquente (tropical), em São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul, e o clima úmido quente (tropical), no Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, sudoeste e uma estreita faixa do oeste de Minas Gerais, e uma faixa de Sergipe e do litoral de Alagoas à Paraíba.
O clima semi-úmido quente (tropical), corresponde à área sul do Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí, Minas Gerais, uma faixa bem estreita a leste da Bahia, a oeste do Rio Grande do Norte e um trecho da Bahia meridional.
O clima semi-árido, com diversificação quanto à umidade, correspondendo a uma ampla área do clima tropical quente. Assim, tem-se o clima semi-árido brando, no nordeste do Maranhão, Piauí e parte sul da Bahia; o semi-árido mediano, no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e interior da Bahia; o semi-árido forte, ao norte da Bahia e interior da Paraíba, e o semi-árido muito forte, em pequenas porções do interior da Paraíba, de Pernambuco e norte da Bahia.
A maior temperatura registrada no Brasil foi 44,7°C em Bom Jesus, Piauí, em 21 de novembro de 2005[1], superando o recorde de Orleans, Santa Catarina, de 44,6°C, de 6 de janeiro de 1963. Já a menor temperatura registrada foi de -17,8°C no Morro da Igreja, em Urubici, Santa Catarina, em 29 de junho de 1996[2], superando o recorde do município catarinense de Caçador, no mesmo estado, de -14°C, no inverno de 1975.